24/07/2019 08h45 - Atualizado em29/07/2019 08h04

Orsse e Coro Sinfônico interpretam ‘Catedrais da Música’ no Atheneu

O grande concerto será realizado nesta quinta-feira, 25, às 20h30 no Teatro e dia 26 na paróquia São José

Arte: Funcap

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) realizará na próxima quinta-feira, 25, às 20h30, um grande concerto com a participação de seu Coro Sinfônico e solistas. O espetáculo “Catedrais da Música” trará a primeira interpretação no Estado da obra “Te Deum”, do compositor tcheco Antonin Dvorak, além de outras peças corais e sinfônicas.

A regência será do maestro Guilherme Mannis, com solos de Verônica Santos, soprano, e Roziel Benvindo, barítono. A regência do Coro da Orsse é do maestro Daniel Freire. Os ingressos estão disponíveis a preços populares nas bilheterias do Teatro Atheneu. E no dia 26, às 19h30 haverá uma apresentação gratuita na paróquia São José.

A principal peça do concerto, o “Te Deum”, hino cristão cujo poema data do século IV, é um dos chamados hinos ambrosianos, por ter sua autoria tradicionalmente atribuída a Santo Ambrósio e Santo Agostinho: sua história se associa ao evento do batismo deste último por Santo Ambrósio, na Catedral de Milão, no ano 387.

De proporções menores e caráter relativamente intimista, o “Te Deum” de Dvorák tem as feições de uma cantata para barítono, soprano, coro e orquestra. No entanto, o compositor revela uma espécie de misticismo que se traduz aqui, na sua música, pela sutil e estilizada introdução de elementos da devoção musical folclórica de sua terra. Completam o programa o “Sanctus”, da Missa de Santa Cecília, de Charles Gounod, e a delicada Sinfonia nº3, em Ré maior, de Franz Schubert.

A Orsse é uma realização da Fundação e Cultura e Arte Aperipê, do Governo de Sergipe, e o seu Coro Sinfônico é um dos mais destacados grupos vocais nacionais, tendo sido criado em 2005, já sob a regência do maestro Daniel Freire. A partir de 2011, a preparação técnica e vocal do grupo vem sendo realizada pela soprano Verônica Santos, que desde então desenvolve um trabalho específico com aulas de canto para os seus membros, proporcionando um significativo crescimento vocal do grupo.

O Coro executou integralmente, com a Orquestra Sinfônica de Sergipe, obras como a "Nona Sinfonia" e a "Fantasia Coral" de Beethoven, a cantata "Carmina Burana" de Orff, "Nänie" de Brahms, o "Choros nº 10" de Villa-Lobos, o "Messias", de Händel, a "Missa de Santa Cecília" do Pe. José Maurício Nunes Garcia, o "Te Deum" de Bruckner, a "Missa Nelson" de Haydn, além das óperas “Orfeu e Euridice” de Gluck, "La Bohème" e "Tosca" de Puccini e "Aida" de Verdi.

Em 2017, destacaram-se as estreias, no Brasil, da Missa em dó menor de Schumann e mundial, do poema sinfônico “A Terra do Rei”, de Thais Rabelo (harpista da Orsse). Esteve sob as batutas dos maestros Guilherme Mannis, Daniel Nery, Marcelo de Jesus e Isaac Karabtschevsky.