10/05/2019 12h55 - Atualizado em10/05/2019 11h17

Aplaudida de pé, Orsse encanta público com concerto Brasil-Itália

O grupo brindou o público com obras de Giuseppe Verdi, Carlos Gomes e Mendelssohn

Foto: Ascom/Funcap

Mais uma noite emocionante para os amantes da música clássica no estado: assim foi a apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe, no dia de ontem, 9, no Teatro Atheneu. Dando continuidade à sua Temporada de Concertos 2019, o grupo brindou o público com a apresentação da Conexão Brasil-Itália, com obras de Giuseppe Verdi, Carlos Gomes e Mendelssohn.

Segundo o maestro, Guilherme Mannis, regente titular da Orsse, o Concerto Brasil-Itália mostra um pouco da influência da arte italiana em outras culturas, sobretudo na produção brasilieira. “A noite teve inicio com a  apresentação de duas aberturas de Carlos Gomes. Vale ressaltar que o compositor teve a sua inspiração nos grandes operistas italianos, sobretudo em Giuseppe Verdi, de quem executamos uma de suas mais lindas obras, e em outros compositores do seu período. Fechou a noite a Sinfonia Italiana, de Mendelssohn, repleta de vivacidade e virtuosismo, demonstrando as qualidades de nossa bela orquestra”, explicou Mannis.

“Eu considero essas apresentações da Orsse fundamentais, porque isso é um sopro para alma. A música, a arte, é quem dá leveza para a vida. Ao entrar hoje no Teatro eu estava comentando com minha amiga sobre essa herança maravilhosa que o ex-governador Marcelo Déda deixou para nós sergipanos, que foi a riqueza dessa Orquestra Sinfônica. O Governo do Estado está de parabéns por valorizar e dar continuidade a essas apresentações”, elogiou  Telma Barreto Menezes, bióloga.

Para James Bertisch, timpanista da Orquestra, o Concerto Brasil-Itália, principalmente o primeiro e último movimento, tem um sentimento de alegria, de movimentação, de pulsação, que remete às danças italianas. “Algumas pessoas que têm mais proximidade com a música italiana, de certo modo consideram a Itália como se fosse o modo brasileiro na Europa. Há uma certa identidade entre o jeito brasileiro de viver e o jeito italiano, pelo forma espontânea de ser, onde as pessoas são quentes, digamos assim. E essa conexão é facilmente percebida pelo público”, esclareceu.